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História dos Jeans

Em 1853, durante A Corrida do Ouro, na Califórnia, um jovem alemão, judeu, 24 anos, nome Levi Strauss, que viajou da Alemanha para a Califórnia para vender lonas para as coberturas das carroças dos mineiros, encontrou uma forte concorrência e não conseguia vender as suas matérias-primas. Então, Levi Strauss decidiu confeccionar dois ou três pares de calças em lona que deu aos mineiros. O sucesso foi imediato pois as calças eram muito resistentes. Contudo, havia queixas recorrentes de quem vestia as calças: o tecido era pouco flexível. Levi Strauss regressou à Europa, para procurar um tecido que combinasse resistência e flexibilidade e encontrou o tecido de Nimes, produzido na cidade Francesa de nome Nimes. O nome “denim” foi adoptado para este tecido devido ao nome da cidade “Nimes”. Este tecido era já utilizado em Itália, pelos marinheiros do Porto de Génova. “Genoese” e “Genes” eram os nomes que os marinheiros usavam para se referirem às calças. O sotaque italiano a pronunciar a palavra “Genes” transformou a palavra em “Jeans”, termo utilizado no mundo todo. O primeiro lote de Jeans produzido por Levi Strauss tinham o número 501, modelo mais famoso da marca que ainda hoje permanece nas lojas. Em 1860, foram acrescentados os botões de metal e, em 1866, usou-se a etiqueta de couro cosida. A cor azul índigo data de 1890 e foi uma estratégia bem conseguida para tornar os Jeans mais chamativos. Em 1910, aparecem Jeans com os bolsos traseiros. Na década de 1930, os Jeans ganham popularidade pois vestiam os cowboys dos filmes americanos de sucesso. Na Europa, após a segunda Guerra Mundial, houve um crescimento exponencial do uso de Jeans. O denim era utilizado nas fardas dos soldados americanos, factor que se considera relevante no crescimento e popularidade dos Jeans. De notar que, contrariamente ao habitual, os Jeans tornam-se num tipo de moda que chega desde o povo aos estilistas e não dos estilistas para o povo. O primeiro estilista a apresentar Jeans nas passerelles foi Calvin Klein, na década de 1970. Calvin Klein foi criticado pelos mais conservadores, que não imaginavam naquilo que seria o produto Jeans. Hoje, pode dizer-se que o Jeans é uma peça obrigatória em todos os guarda-roupas, quer femininos ou masculinos, quer de crianças ou adultos.